Um recorde triste para os brasileiros
O Brasil registrou nas últimas 24 horas um recorde de mortes superior a 4.000 de COVID-19, pela primeira vez, tornando-se a terceira nação a...
O Brasil registrou nas últimas 24 horas um recorde de mortes superior a 4.000 de COVID-19, pela primeira vez, tornando-se a terceira nação a ultrapassar esse limite diário. O coronavírus reivindicou 4.195 vidas no dia mais mortal da pandemia no país, e o número total de mortes relatadas agora é de quase 337.000, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Muitos governadores, prefeitos e juízes estão reabrindo partes da economia, apesar do caos persistente em hospitais superlotados e de um sistema de saúde em colapso em várias partes do país.
Especialistas dizem que o surto é parcialmente causado por uma variante local do vírus conhecida como P1 que pode reinfectar pessoas que tiveram a cepa original e acredita-se ser mais contagiosa.
A crise da saúde parece estar se tornando política para o Poder Executivo Federal, ignorando conselhos de especialistas para conter a pandemia, minimizando os riscos do coronavírus, permanecendo contra os bloqueios considerando prejudiciais à economia e atacando profissionais e governantes a cada ação.
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A escassez de vacinas e a falta de cooperação do governo já provoca grande desconforto inclusive de aliados no Congresso e no setor empresarial, pois o país enfrenta a pandemia sem real apoio do governo federal, reclamam governadores e prefeitos.
Especialistas apresentaram péssimas previsões
A Universidade de Washington estimou recentemente que as mortes relacionadas ao coronavírus poderiam totalizar 100.000 apenas em abril, enquanto o número total de mortes no país poderia chegar a quase 563.000 até julho.
“Se algo não for feito para evitar essa catástrofe, certamente atingiremos essa previsão”, disse à Al Jazeera oDr. Jamal Suleiman, infectologista do hospital Emilio Ribas, em São Paulo.
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