Missão Perseverance em Marte têm apoio e tecnologia do Novo México
A Perseverance está pousando em Marte nesta quinta-feira (18 fevereiro) com o apoio do Novo México, o geólogo Larry Crumpler, com sede em Santa...
A Perseverance está pousando em Marte nesta quinta-feira (18 fevereiro) com o apoio do Novo México, o geólogo Larry Crumpler, com sede em Santa Fé, estará mapeando terrenos e coletando amostras com tecnologia desenvolvida em parte no Laboratório Nacional de Los Alamos.
Depois de levar algumas semanas para se estabelecer, o Perseverance irá ir na direção de onde os cientistas acreditam que um rio desaguou em um lago há muito tempo, é quando Crumpler e outros cientistas dizem que as coisas vão ficar realmente interessantes.
“Temos certeza de que em um momento, talvez cerca de 3,5 bilhões de anos atrás, era um lago, e onde este grande rio entrou nele, há um delta grande e bonito como vemos aqui na Terra”, disse Crumpler, geólogo e vulcanologista do Museu de História Natural e Ciência do Novo México, que trabalhará como geólogo de campo durante a missão em um campo a cerca de 126 milhões de quilômetros de distância.
“E os deltas dos rios são muito bons em preservar as coisas”, acrescentou Crumpler. “Se houver algum tipo de micróbios orgânicos ou precursores da vida, ele será preservado nesses sedimentos.”
Crumpler estudou rochas em Marte pela primeira vez para a NASA no Programa Viking, que durou de 1975 a 1983. Naquela época, dois landers tiraram fotografias e alguns dados da superfície e encontraram atividade química no solo marciano, mas nenhuma evidência clara para a presença de microrganismos vivos.
Crumpler disse que durante a missão Mars Exploration Rover que lançou os rovers Spirit and Opportunity em 2003, ele deu marcos em um grande vale marciano, nomes baseados no Novo México, como Santa Fé, La Jara e Albuquerque.
Na missão de 2003 a tecnologia era muito inferior, tirar imagens de alta resolução para discernir as paisagens como o delta do rio só está disponível na última década, desta vez, o rover de Marte usará uma ferramenta-chave desenvolvida em Los Alamos chamada SuperCam, que fica no mastro do rover e tem um laser que pode examinar rochas a 8 metros de distância, permitindo que perseverança estude amostras mais afastadas ou que não consiga se aproximar.
A tecnologia, desenvolvida em parceria com a agência espacial francesa e parceiros acadêmicos em outros vários outros condados, também contará com o primeiro microfone a operar em Marte e oferece outra oportunidade para entender a propriedade física das rochas no planeta.
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