Diana Trujillo: colombiana ex-faxineira agora líder de missão para Marte
Ao se mudar para os Estados Unidos, a colombiana Diana Trujillo começou a trabalhar como faxineira para se manter no país e pagar seus...
Ao se mudar para os Estados Unidos, a colombiana Diana Trujillo começou a trabalhar como faxineira para se manter no país e pagar seus estudos. Com o tempo, ganhou uma bolsa para a graduação, entrou na NASA e recebeu a responsabilidade de liderar uma missão para Marte.
Diana Trujillo sempre sonhou em trabalhar na NASA. Nascida em Cali, na Colômbia, e filha de mãe agricultora, ela se mudou para os Estados Unidos em 2000.
Com apenas 17 anos, Diana fez as malas, sem falar inglês e apenas US$ 300 no bolso, migrou para os Estados Unidos.
Para se sustentar e pagar os estudos, ela começou a fazer faxinas. Com o tempo, veio a adaptação ao novo país e o curso de Engenharia Espacial, para o qual conseguiu uma bolsa de estudos.
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Durante a graduação, ela pediu ajuda para um de seus professores para ajudá-la a conseguir um estágio na NASA. Para entrar no estágio, ela precisou realizar uma longa prova, com cerca de 300 palavras por pergunta, Diana na época ainda tinha dificuldades com o inglês e um amigo a ajudou com a tradução, Diana foi aprovada na primeira fase.
Em 2006, Diana se tornou a primeira mulher latina a entrar no programa NASA Academy. Depois, passou a ser funcionária da agência espacial norte-americana.
Atualmente, Diana Trujillo é a líder da Missão Curiosity, responsável por desenhar uma mão robótica que trará materiais de Marte, com o objetivo de ajudar a humanidade a saber se algum dia já existiu vida no planeta vermelho.
Quando eu estava na Colômbia, infelizmente, havia muita violência e olhar para as estrelas era algo que me ajudava enquanto me acalmava. Nas nunca me ocorreu que eu pudesse passar de faxineira para trabalhar em um projeto que envolvesse Marte.
Alguma vez houve vida na superfície de Marte?
Essa é uma questão fundamental do humano há muitos anos. Estamos trabalhando agora no laboratório onde realizamos todos os testes robóticos, nosso projeto atual é desenvolver mãos robóticas para a próxima missão onde não teremos um geólogo que possa andar na superfície de marte e coletar amostras de solo.
Então o que temos que fazer é carregar vários instrumentos que podemos levar até Marte, instrumentos que irão ajudar em diferentes situações e condições, nesse momento estamos em uma área onde simulamos a superfície de Marte e a intenção é mostrar que podemos dirigir em diferentes condições com o robô.
Muitas vezes ouvimos as pessoas falarem: “O céu é o limite.”
Diana mostrou que não importa o quão longe nossos sonhos pareçam, com dedicação, esforço e disciplina, eles podem ser alcançados.
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