Cientista afirma que a Amazônia vai secar e se tornar árida em 2064
Nas próximas décadas, a Amazônia passará de uma floresta densa e úmida a uma savana aberta, dominada por gramíneas e arbustos inflamáveis, depois gradativamente...
Nas próximas décadas, a Amazônia passará de uma floresta densa e úmida a uma savana aberta, dominada por gramíneas e arbustos inflamáveis, depois gradativamente vai secar e se tornar árida em 2064, é a afirmação do Cientista e geólogo Robert Toovey Walker da Flórida.
A floresta amazônica sofreu incêndios devastadores nos últimos dois anos, levando à destruição de mais de 900.000 hectares de vegetação. Além disso, os humanos derrubaram mais 1.202 km quadrados de floresta no Brasil durante os primeiros meses de 2020. De acordo com um novo relatório, a situação irá piorar nos próximos anos por outros fatores como o aquecimento global em nosso planeta, a floresta amazônica será destruída até 2064.
No relatório para Meio Ambiente Ciência e Política para o Desenvolvimento Sustentável, o geólogo Robert Toovey Walker, da Universidade da Flórida, resumiu que devido ao desmatamento e às secas prolongadas da mudança climática, quase 2,3 milhões de quilômetros quadrados de floresta tropical serão eliminados nas próximas décadas.
O especialista observou que a maior floresta tropical da Terra se transformará drasticamente. Passará de uma floresta densa e úmida para uma savana aberta, dominada por gramíneas e arbustos inflamáveis. Com isso o sul da Amazônia vai atingir um ponto crítico em algum momento antes de 2064 no ritmo atual de prolongamento da estação seca.
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Walker explicou que uma vez que 30 a 50% do desmatamento for alcançado na região da América do Sul, a chuva diminuirá em até 40% no oeste, causando mudança drástica no meio ambiente.
A floresta é um sistema que recicla a umidade que sustenta as chuvas regionais. “Se você continuar destruindo a floresta, a quantidade de chuva cai… e você destrói esse sistema.
De acordo com outro relatório, publicado no ano passado, mostraram uma taxa de declínio do sequestro de carbono. O relatório também acrescentou que “há evidências crescentes de que o desmatamento e a degradação da resposta entre a formação de umidade e a cobertura vegetal podem levar a um ponto de inflexão em todo o sistema já em 2021”.
A Amazônia sobreviveu a condições mais quentes, mas os problemas causados pelo homem estão piorando a situação. Além da Amazônia, existem outras partes do mundo onde o ecossistema está passando por dificuldades, mas não estamos fazendo o suficiente para impedir o colapso.
O Cientista também culpa as políticas brasileiras e em especial o Presidente Jair Bolsonaro que nega o desmatamento e a devastação da floresta pelas queimadas, “ele negou a existência de incêndios na floresta, inicialmente, chamando de mentira”. Completou dizendo que governo brasileiro “parece ter a intenção de eliminar todas as restrições remanescentes sobre a exploração irrestrita dos recursos naturais da Amazônia”.
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