Protestos na Rússia: mais de 5.000 apoiadores de Alexei Navalny foram presos

Milhares de pessoas de diferentes cidades foram protestar neste domingo para exigir a libertação do líder da oposição detido Alexei Navalny, até agora, a polícia deteve mais de 5.100 manifestantes, de acordo com o grupo de monitoramento OVD-Info.

Em Moscou 1600 pessoa se reuniram e desafiaram a proibição de protestos, incluindo a esposa de Navalny, Yulia Navalnaya. Ela havia sido detida durante os protestos do fim de semana passado e foi levada sob custódia pelo segundo fim de semana consecutivo por participar das manifestações, para a prisão de Matrosskaya Tishina.

“Se ficarmos em silêncio, eles virão atrás de qualquer um de nós amanhã”, escreveu ela no Instagram antes de vir protestar.

A polícia fechou a praça Lubyanka da capital perto do Kremlin, onde os manifestantes planejavam se reunir ao meio-dia no horário local. Em vez disso, os organizadores pediram aos manifestantes que se reunissem em outra praça central, mas a polícia também estava realizando o controle lá.

Grupos de centenas de pessoas marcharam pedindo mais liberdade e a renúncia de Putin, enquanto a polícia de choque tentava separar as multidões.

EUA, União Europeia, Canadá e outros países recriminaram a repressão da Rússia reprovando a repressão aos manifestantes que se repetiu na Rússia pedindo pela liberdade de Navalny.

“Os EUA condenam o uso persistente de táticas duras contra manifestantes pacíficos e jornalistas pelas autoridades russas na segunda semana consecutiva”, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, no Twitter.