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Devemos nos preocupar agora que a água está listada na bolsa de valores de wall street?

Devemos nos preocupar agora que a água está listada na bolsa de valores de wall street?
No dia  8 de dezembro o maior mercado de derivativos do mundo a Chicago Mercantil Exchange (CME) lançou o Nasdaq Veles California Water

No dia  8 de dezembro o maior mercado de derivativos do mundo a Chicago Mercantil Exchange (CME) lançou o Nasdaq Veles California Water Index, listando pela primeira vez água na bolsa de valores de Wall Street.

A emergência climática global obrigou os investidores institucionais a optar por ativos com uma perspectiva mais verde e sustentável para o planeta. Isso tem causado o surgimento de diversos instrumentos financeiros voltados para uma visão mais sustentável para o futuro próximo. Por esse motivo, pela primeira vez a água foi listada na bolsa de valores de Wall Street.

Apesar de que a água é um direito humano universal, este evento em Wall Street levantou uma questão válida. Aparentemente, vários investidores no mundo já têm uma resposta.

Assim que se tornou público, foi atribuído um benchmark com o símbolo NQH2O. Fechou o primeiro dia de operações com lucro de 1,06%, segundo dados do El Financiero. De acordo com o site oficial do CME Group, o ticker para NQH2O refere-se a uma nova solução de derivativos para proteger a exposição ao preço da água. Isso está associado à crescente escassez desse bem natural, que tem sido promovido nos Estados Unidos.

Os futuros do Nasdaq Veles California Water Index são considerados capazes de auxiliar no gerenciamento do risco de preço, decorrente da falta de água que ocorrerá em um futuro próximo. Além disso, este produto é único na medida em que é a primeira ferramenta regulamentada de gestão de risco negociada em bolsa de valores.

Science Tech News
Imagem de rony michaud por Pixabay

Como será a partir de agora?

Investir em água é uma realidade. Essa ação foi realizada na Bolsa de Valores para administrar o risco de oferta e demanda de água. O medo da escassez impulsionou a criação de tais contratos nos Estados Unidos, mas é uma tendência que pode acompanhar o resto do mundo. Até hoje, a compra e venda de direitos que permitem bombear água do solo ou reservatórios só acontecia em ocasiões muito distintas. Porém, com essa mudança impulsionará negociações de grande escala em determinadas regiões, principalmente em países onde a água já é considerada escassa.

Um novo mercado será possível a partir desse momento, que suprirá as necessidades de água extra para que precisar em situações de escassez, também será possível investir em contratos futuros, para compensar os preços mais altos em épocas de seca, por exemplo.

Nos brasileiros precisamos nos preocupar?

Na verdade, não! Pelo contrário, é uma oportunidade de investimento para os brasileiros.  O Brasil tem bastante água, e para os consumidores comuns, possivelmente não veremos nenhum efeito. Quem sabe no futuro a legislação brasileira permita negociações diferentes para comércio privado de água. Mas por enquanto temor da escassez impulsionou a criação de tais contratos nos Estados Unidos, mas outros países que tem a escassez de água como realidade podem acompanhar essa tendencia.

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