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Células retinianas transplantadas de cadáveres podem curar a cegueira de milhões de pessoas

Células retinianas transplantadas de cadáveres podem curar a cegueira de milhões de pessoas
Estudo diz que células-tronco retinianas colhidas dos olhos de cadáveres podem ser usadas para curar a cegueira de milhões de pessoas em todo o

Estudo diz que células-tronco retinianas colhidas dos olhos de cadáveres podem ser usadas para curar a cegueira de milhões de pessoas em todo o mundo

Epitélio pigmentado da retina (EPR) é uma fina camada de células encontrada diretamente sob as células fotorreceptoras. As células do EPR levam nutrientes e oxigênio para as células fotorreceptoras e recicla e desintoxica dos produtos envolvidos no processo de fototransdução.

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Epitélio pigmentar da retina (EPR)

Essas células pigmentadas também ajudam a absorver a luz espalhada no olho e são essenciais para a visão normal, com a disfunção do EPR sendo uma das principais causas de cegueira.

Um tipo de disfunção do EPR é a degeneração macular, que afeta cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo.

Especialistas liderados pela China transplantaram com sucesso células-tronco da retina de um cadáver humano para os olhos de macacos onde sobreviveram e se transformaram em RPE. As células transplantadas foram capazes de substituir a função do EPR do hospedeiro aumentando a possibilidade de corrigir a disfunção do EPR em humanos no futuro.

“Demonstramos que o RPE derivado de um doador de cadáver humano substitui pelo menos parcialmente a função na mácula de um primata não humano”, disse o autor do artigo e biólogo celular Timothy Blenkinsop da Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai em Israel.

Células derivadas de doadores de cadáveres humanos podem ser transplantadas com segurança sob a retina e substituir a função do hospedeiro, portanto, podem ser uma fonte promissora para o resgate da visão em pacientes com doenças da retina.

No estudo, células-tronco de olhos de cadáveres doados foram transplantadas sob a mácula dos macacos, a parte central da retina.

Os adesivos transplantados permaneceram estáveis ​​por pelo menos três meses sem quaisquer efeitos colaterais graves, relataram os pesquisadores. “Além disso, o EPR derivado de células-tronco assumiu parcialmente a função do EPR de macaco e foi capaz de suportar a função fotorreceptora normal”, explicou o professor Blenkinsop.

“É importante ressaltar que essas células não causaram cicatrizes na retina”.

As células-tronco colhidas de doadores mortos podem servir como um “recurso ilimitado” de EPR humano e restaurar a visão de milhões de pessoas em todo o mundo, disse a equipe.

“O transplante de células-tronco RPE derivadas de olhos de cadáveres humanos adultos para substituir o RPE defeituoso é um possível tratamento para a degeneração macular”, disse o professor Blenkinsop.

Mais pesquisas serão necessárias, no entanto, para determinar se o procedimento funciona para humanos – com os ensaios clínicos ainda muito distantes, alertou a equipe.

Um primeiro passo nessa direção, no entanto, seria testar as células-tronco em macacos que sofrem de cegueira associada à disfunção do EPR, acrescentaram.

Estudos futuros devem explorar se as células-tronco RPE derivadas de olhos de adultos em cadáveres podem restaurar a visão em pacientes humanos.

Os resultados completos do estudo foram publicados na revista Stem Cell Reports.

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